O Doodle de hoje celebra o 80º aniversário do Dr. Mario Molina (1943-2020), um químico mexicano que conseguiu convencer os governos a se unirem para salvar a camada de ozônio do planeta. Co-ganhador do Prêmio Nobel de Química de 1995, o Dr. Molina foi um dos pesquisadores que expôs como os produtos químicos destroem o escudo de ozônio da Terra, que é vital para proteger humanos, plantas e animais selvagens da luz ultravioleta nociva.
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O Dr. Molina nasceu neste dia em 1943 na Cidade do México. Quando criança, ele era tão apaixonado pela ciência que transformou seu banheiro em um laboratório improvisado. Nada se compara à alegria de observar organismos minúsculos deslizando em seu microscópio de brinquedo.
Dr. Molina passou a ganhar um grau de bacharel em engenharia química pela Universidade Nacional Autônoma do México, e um grau avançado da Universidade de Freiburg, na Alemanha. Após concluir seus estudos, mudou-se para os Estados Unidos para realizar pesquisas de pós-doutorado na Universidade da Califórnia, em Berkeley, e posteriormente no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
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No início dos anos 1970, o Dr. Molina começou a pesquisar como os produtos químicos sintéticos afetam a atmosfera da Terra. Ele foi um dos primeiros a descobrir que os clorofluorcarbonos (uma substância química encontrada em condicionadores de ar, aerossóis e outros) estavam quebrando o ozônio e fazendo com que a radiação ultravioleta atingisse a superfície da Terra. Ele e seus co-pesquisadores publicaram suas descobertas na revista Nature, que mais tarde lhes rendeu o Prêmio Nobel de Química.
A pesquisa inovadora tornou-se a base do Protocolo de Montreal, um tratado internacional que baniu com sucesso a produção de quase 100 produtos químicos que destroem a camada de ozônio. Essa aliança internacional é considerada um dos tratados ambientais de maior impacto já feitos — um precedente que mostra que os governos podem trabalhar juntos de forma eficaz para combater as mudanças climáticas.
Graças às descobertas científicas críticas do Dr. Molina, a camada de ozônio do planeta está a caminho de se recuperar totalmente nas próximas décadas! O Mario Molina Center, um instituto de pesquisa líder no México, continua seu trabalho para criar um mundo mais sustentável.
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Obrigado, Dr. Molina, por seus anos de pesquisa que realmente mudaram o mundo.
A camada de ozônio
A camada de ozônio é uma fina camada de gás composta principalmente de ozônio (O3) que se encontra na estratosfera da Terra, a cerca de 10 a 50 km de altitude. Ela é responsável por absorver a maior parte dos raios ultravioleta (UV) do Sol, protegendo assim a vida na Terra da radiação UV nociva.
Durante a década de 1970, foi descoberto que certos produtos químicos, como os clorofluorocarbonos (CFCs), estavam destruindo a camada de ozônio. Os CFCs são liberados na atmosfera a partir de refrigerantes, aerossóis e equipamentos de refrigeração, e eles reagem com as moléculas de ozônio, quebrando-as em oxigênio molecular (O2) e deixando buracos na camada de ozônio.
A depleção da camada de ozônio pode levar a consequências graves para a saúde humana e para o meio ambiente, como o aumento dos casos de câncer de pele, danos ao sistema imunológico, além de afetar a agricultura e a cadeia alimentar. Por essa razão, foram adotadas medidas internacionais para limitar e eliminar o uso de substâncias que destroem a camada de ozônio, como o Protocolo de Montreal em 1987.